segunda-feira, 21 de novembro de 2011

As malformações dentárias!

Malformações dentárias compreendem um conjunto amplo de anomalias atualmente encontradas em grande parte da população mundial. Estas anomalias incluem defeitos dentários de forma, número e função ou posição como, por exemplo, hipodontia, agenesia, dentes supra-numerários e alterações no formato dentário.
A maioria das anomalias é causada por defeitos genéticos herdados ou é resultado de mutações genéticas espontâneas. As causas podem ser ambientais, traumáticas ou nutricionais que poderão se desenvolver ou tornar-se clinicamente aparente em qualquer momento durante a vida de um indivíduo.



Exemplo:

Síndrome de Prader-Willi caracteriza-se por hipotonia (doença na qual o tónus muscular está anormalmente baixo, o que provoca um grande diminuição na força muscular e uma certa “flacidez” no corpo) severa, choro fraco e dificuldade para alimentar-se.



As malformações não são consideradas um problema de saúde pública, porém, esses “defeitos” podem causar alterações estéticas graves e prejuízos da função do órgão dental. Uma agenesia consiste na condição anormal do desenvolvimento na qual um ou mais dentes não se formam durante sua germinação, atingindo dentes decíduos (de-leite) e permanentes, sendo os mais comumente atingidos: terceiro molar (siso), segundo pré-molar superior e inferior e os incisivos laterais superiores.
Para o desenvolvimento normal, sem mutações de genes e sua germinação, estão sendo analisados a influência do ácido retinóico, dexametasona e vitamina D como agentes externos teratogênicos. Essas drogas podem regular a atividade transcricional de genes necessários para a boa formação dos dentes, mas os estudos não estão concluídos. Enquanto isso os únicos recursos para a “correção” de dentes malformados são as restaurações estéticas, próteses dentárias e extrações em alguns casos.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Vendido ilegalmente, medicamento causa malformações congênitas!


De uso que deveria ficar restrito a hospitais devido a sua utilização como abortivo, Cytotec é facilmente adquirido no mercado paralelo; vendido ilegalmente, esse medicamento causa malformações congênitas.

O Cytotec, medicamento que deveria estar confinado a hospitais devido ao uso indiscriminado como abortivo, continua ilegalmente disponível para a população e respondendo por casos de malformações congênitas, entre as quais a Seqüência de Moebius (pronuncia-se “mêbius”), distúrbio caracterizado por paralisia facial, estrabismo e anomalias de membros.

É o que mostram levantamento realizado nas áreas de neurologia infantil dos hospitais de clínicas da Unicamp e da USP, e estudos desenvolvidos em outras instituições brasileiras. Contrabandeado, o remédio é facilmente encontrado no mercado paralelo, conforme comprovou a reportagem do Jornal da Unicamp, que adquiriu, em Campinas (SP), quatro comprimidos da droga por R$ 250,00.

Lançado no Brasil em 1984 para prevenção e tratamento de úlceras gástricas e duodenais, o Cytotec tem como princípio ativo o misoprostol, um análogo-sintético da prostaglandina, que promove contrações uterinas. Por causa dessa ação, o remédio tornou-se o mais popular dos recursos abortivos utilizados no país, a tal ponto que o Ministério da Saúde, em 1998, baixou portaria restringindo a venda do produto somente para hospitais credenciados.
As restrições impostas à comercialização da droga, contudo, não impedem a manutenção de seu uso, em larga escala, por mulheres que tentam abortar, graças a um florescente e lucrativo mercado ilegal do medicamento, contrabandeado de países onde é de livre comércio.

Porém as usuárias desconhecem que, por causa da exposição do embrião ao misoprostol no primeiro trimestre da gravidez (período em que ocorrem as tentativas de aborto), há o risco de se gerar crianças com anomalias quando a gestação não é interrompida após o uso do remédio.

Explosão de casos – O Cytotec atua em um momento vulnerável da embriogênese. Seus efeitos teratogênicos (capazes de alterar forma e função de órgãos ou partes do corpo do embrião em desenvolvimento) aparecem em aproximadamente 10% dos 200 casos mais graves de lesões malformativas cerebrais atendidos nos últimos dois anos pelos Ambulatórios de Retardo no

Desenvolvimento e de Paralisia Cerebral do Hospital de Clínicas (HC) da Unicamp.
“Esse percentual corresponde aos pacientes cujas mães confessaram ter feito uso da droga para abortar. Entretanto, manifestações neurológicas semelhantes nos casos em que as mães omitiram a utilização do remédio nos levam a crer em índices superiores”, observa a neurologista infantil e professora da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Universidade, Ana Maria Sedrez Gonzaga Piovesana.
Embora menos freqüente, a Seqüência de Moebius ou Síndrome –designação também adotada para definir as diferentes anomalias associadas ao distúrbio – tem apresentado maior relação entre malformações congênitas e o uso do misoprostol. Segundo Ana Maria, a droga respondeu por 50% dos oito casos do distúrbio atendidos na Unicamp nos últimos cinco anos.
No HC da USP o percentual foi ainda superior: 44 (82%) dos 54 portadores da síndrome atendidos nos últimos onze anos pelo Instituto da Criança haviam sido expostos ao medicamento na fase embrionária, relata a neurologista infantil Maria Joaquina Marques-Dias, responsável pela unidade.
“São números que expressam bem a importância do misoprostol na origem dessa explosão de casos com a Seqüência de Moebius, a segunda alteração mais freqüentemente encontrada em nossos pacientes”, salienta a especialista, que pesquisa o problema desde 1991, quando avaliou o primeiro caso em que houve relação da droga com a anomalia.

Contrabandeado, o remédio é facilmente encontrado no mercado paralelo, conforme comprovou a reportagem do Jornal da Unicamp, que adquiriu, em Campinas (SP), quatro comprimidos da droga por R$ 250,00.

Eficácia ??? – O uso de dois comprimidos por via oral é utilizado pelas mulheres que desejam praticar o aborto, mas a técnica é puramente popular, com baixa eficácia, afirma o ginecologista Carlos Tadayuki Oshikata, do Caism. O método mais eficaz, segundo ele, é o uso intravaginal, com a deposição dos comprimidos próximo ao colo uterino, para serem absorvidos pelo organismo.


“O Cytotec dilata o colo uterino e provoca contrações que terminam por expulsar o embrião”, esclarece. “Mas existe risco de hemorragias intensas e até de ruptura uterina, dependendo da idade gestacional e das condições uterinas das usuárias. Isso expõe a mulher a riscos iminentes de vida e, em algumas vezes, a infecção uterina, provocada por vestígios de placenta que permanecem no corpo”, adverte Carlos, que revela freqüentemente encontrar comprimidos de Cytotec parcialmente dissolvidos no fundo do saco vaginal de mulheres em processo de aborto que buscam socorro médico.
Apesar de ser abortivo e seu uso ser ilegal para este fim, o Cytotec fez com que a incidência de abortos infectados, seguido de complicações como histerectomias (retirada do útero devido à infecção) e até mesmo morte, diminuíssem consideravelmente, observa Carlos.
“Abordagens mais invasivas, com a introdução de materiais contaminados dentro do útero, como sondas, arames e agulhas de crochê, foram progressivamente sendo substituídas pelo uso do misoprostol como método abortivo.”
Por causa do forte efeito de contração e relaxamento do colo uterino, a técnica costuma ser indicada nos hospitais para a expulsão de fetos mortos ou mesmo para a indução de parto normal, facilitando a resolução dos casos de gravidez de alto risco, conforme experiências desenvolvidas na Universidade Federal de São Paulo-Escola Paulista de Medicina (Unifesp).

Fabricante vai parar comercialização
O Laboratório Pfizer, responsável pela distribuição do Cytotec, anunciou que vai descontinuar a comercialização do produto no Brasil, “preocupado com o uso indevido do medicamento”.
A empresa informou ter submetido formalmente à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) um pedido de cancelamento do registro do Cytotec no país, e argumenta que a demanda do uso apropriado da medicação poderá ser suprida por outro fabricante, que atualmente já oferece ao mercado hospitalar um medicamento similar com o mesmo princípio ativo.

O produto, de acordo com a Anvisa, é o Prostokos, comercializado pela Hebron S.A. Indústrias Químicas e Farmacêuticas, localizada em Pernambuco.

As influências dos agentes teratogênicos na formação do embrião!


Em meio urbano os agentes ambientais, químicos ou físicos podem causar danos ao embrião ou feto em desenvolvimento. Existem características especiais que podem tornar esse problema mais agudo, como a alta incidência de doenças infecciosas e a carência de recursos para a saúde e para a pesquisa, a prática freqüente e sem controle de automedicação, a facilidade de obtenção de medicações que deveriam estar submetidas à prescrição médica, além de uma qualidade ambiental precária.

No Brasil, a crescente industrialização pode potencialmente acarretar riscos reprodutivos à população exposta. A dispersão de poluentes na troposfera resulta diretamente da combustão ou evaporação do carvão e derivados do petróleo, e essas partículas podem promover efeitos deletérios sobre os seres vivos. Além disso, a utilização de agentes químicos, que são comuns em grandes centros urbanos, onde temos como exemplos clássicos, o uso de drogas que causam microcefalia, deficiência mental, cardiopatia, anomalias no sistema nervoso, malformações craniofaciais e o uso de álcool que causa hipoplásica maxilar, microcefalia e retardo do crescimento. O cigarro é um tipo de droga que causa efeitos deletérios na saúde reprodutiva, por conter substancias tóxicas na sua composição. Como agente físico observa-se a radiação, que provoca lesão cromossômica, retardo do crescimento intrauterino, mental e malformações em diferentes órgãos. Os agentes infecciosos também exercem influência na formação do embrião. Um teratógeno desse tipo é o vírus da rubéola, cuja infecção, nas primeiras quatro semanas após a concepção, possui altos riscos de gerar malformações do tipo lesões cardíacas, microcefalia, retardo no crescimento.

É possível observar um percentual significativo de mal-formações congênitas quando associadas á fatores ambientais, devido a isso é importante detectar e monitorar o potencial de agentes teratogênicos, desenvolver modelos industriais e ambientais mais sustentáveis, além de programas sociais educativos para diminuir o consumo de drogas, aumentando assim a qualidade de vida da população.


Fonte: http://www.fo.usp.br/lido/patoartegeral/patoartecres3.htm
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232002000100006

Teratogenicidade e uso de medicamentos durante o período de Amamentação!

Dezenas de novas drogas são aprovadas para uso anualmente, estas se somam àquelas em uso já ha décadas. No entanto a maioria das drogas que são prescritas no dias de hoje (mais de 75%) continuam a trazer o alerta "A segurança sobre o uso durante a gravidez não tem sido ainda definitivamente estabelecido".
Para pessoas com mais de 50 anos de idade, a droga chamada talidomida traz lembranças sobre bebês nascidos com várias deformidades, especialmente dos membros superiores. Disponível na Europa como um sedativo de 1957 a 1962, este farmaco era particularmente efetivo no tratamento de vomito associado a gravidez.
E demorou para ficar evidente às autoridades que a talidomida era responsável por produzir defeitos de nascimento, até que milhões de mulheres tivessem tomado a droga e milhares de bebês tivessem nascidos com varias malformações. Durante esta fase de desenvolvimento da industria farmacêutica, testar o efeito das drogas em embriões e fetos não faziam parte da rotina industrial. Na verdade muitos profissionais de saúde acreditavam que o útero isolava o feto do ambiente externo. A tragédia da talidomida permanentemente modificou esta visão e criou um novo paradigma para compreender os efeitos das drogas no feto e avançou a crescente idéia de que as drogas deveriam ser alem de efetivas, também seguras, a compreensão atual é de que se você da a uma mulher gravida uma droga , você também estará dando a mesma droga ao feto em desenvolvimento.

Drogas durante a Amamentação
A administração de algumas drogas (ex. ergotamina) para mães em amamentação pode causar toxicidade ao bebê, enquanto administração de outras (ex. digoxina) tem pouco
efeito. Algumas drogas inibem a lactação (ex. bromocriptina).
A toxicidade para o bebê pode ocorrer se a droga penetra no leite materno em quantidades farmacologicamente significantes. A concentração no leite de algumas drogas
(ex. iodetos) podem exceder aquelas no plasma materno tanto que mesmo sendo uma dose terapêutica para a mãe pode causar toxicidade para o bebê. Algumas drogas inibem o
reflexo de sugar do bebe (ex. fenobarbital). Drogas no leite materno podem, pelo menos teoricamente , causar reações de hipersensiblidade no bebê ainda quando em concentrações
muito baixas para ter um efeito farmacológico.
Drogas que podem aumentar a produção de leite e podem provocar galactorreia incluem antipsicóticos, cimetidina, metoclopramida e metildopa.
Drogas contra-indicadas durante a amamentação:anfetaminas, bromocriptina, ergotamina, lítio, nicotina, varias drogas antineoplásicas e drogas de abuso.


Causas e conseqüências do álcool e cigarro na gravidez!



Em decorrência das mudanças comportamentais e sociais de grande parte das mulheres, tem-se observado um grande aumento do numero de mulheres tabagistas, alcoólicas e usuárias de drogas, sendo que o abuso e dependência de drogas é um problema de saúde urbana, pois gera conseqüências sociais e na saúde dos indivíduos, pois além de afetar o seu próprio bem estar físico, emocional e social, seu comportamento também pode afetar o bem estar da sua família e sociedade. Sabe-se que tal consumo por mulheres gestantes, pode apresentar danos não só a mãe, mas também ao seu bebe, ainda em fase de desenvolvimento, que poderá ter seu futuro comprometido, causando lesões não apenas em aspectos físicos, mas também comportamentais.
O cigarro é composto por mais de 4000 substâncias, dentre elas a nicotina, que é a principal causadora do vício. Das substâncias tóxicas presentes no cigarro, quase todas atrapalham de alguma forma no desenvolvimento do feto. Dentre várias outras complicações obstétricas que podem ocorrer em gestantes tabagistas, foi observado: abortamento espontâneo, líquido amniótico meconial associado a sofrimento fetal agudo, trabalho de parto prematuro, deslocamento prematuro da placenta, gravidez tubária (aumenta o risco em duas vezes), entre outras complicações. As complicações neonatais mais comuns são: crescimento intra-uterino retardado, diminuição do peso fetal, síndrome da angustia respiratória e outros. As mães também desmamam seus filhos mais cedo, devido a ação da nicotina, pois os níveis do hormônio responsável pela produção do leite(prolactina),são diminuídos.



O consumo de álcool também pode ocasionar inúmeras alterações no desenvolvimento fetal,constituindo um quadro grave,denominado síndrome alcoólica fetal(SFA).O álcool pode ,inclusive,levar a abortos espontâneos e partos prematuros.O dano causado é proporcional a quantidade de álcool ingerida pela gestante, a freqüência e padrão deste consumo e ao estágio da gestação.Isso tudo acontece, porque o álcool atravessa a membrana placentária,atingindo o embrião facilmente.A criança com SFA pode apresentar:baixo peso ao nascer,dificuldade para comer e dormir,problemas de visão e audição, alterações faciais, déficit neurocognitivos e comportamentais. As alterações neurológicas mais comuns são: hiperatividade, impulsividade, déficit de atenção, aprendizado e memória, dentre outros.
Fica claro que o consumo de álcool e cigarro durante a gestação, pode trazer muitos malefícios não somente a quem utiliza, mas também a outro ser ainda em desenvolvimento. Diante dessa situação, é notável a necessidade de certas intervenções dos profissionais que fazem assistência materno-infantil, orientado as dependentes, destacando os malefícios do uso do álcool e do cigarro, sobre sua saúde e a do concepto, que podem implicar dificuldades presentes e futuras.

Fonte:http://apps.einstein.br/revista/arquivos/PDF/1880-Einsteinv8n4pg461-466.pdf

Gravidez e Tabagismo!

A influência nociva do tabagismo é amplamente descrita na literatura cientifica. A organização mundial da saúde (OMS) constatou que com exceção de alguns países como Austrália, Canadá, EUA e reino unido, há uma tendência de tabagismo entre as mulheres. No Brasil, o instituto nacional do câncer ( INCA) informa que um terço dos adultos são fumantes e entre esses 11,2 milhões são mulheres, se tornaram fumantes entre 20 e 49 anos.
O hábito tabágico pelas mulheres, dessa forma causa maior preocupação porque muitas delas continuam fumando durante a gestação. Fato que implica conseqüências danosas para gestação e para o feto. O tabagismo determina hipóxia fetal pré-placentária pela diminuição da pO2 (pressão de oxigênio) da mãe, além de causar vaso constrição das artérias no espaço interviloso da placenta com sendo assim menor absorção de nutrientes. Este prejuízo de absorção de nutrientes leva a uma diminuição de ganho fetal intra-uterino.
O ato de fumar durante a gravidez é responsável pelo aumento nas taxas de aborto espontâneo, de parto pré-termo e até morte perinatal. Estudos também demonstram que o tabagismo na gravidez contribui síndrome da morte súbita do recém nascido e pode causar importantes alterações no cérebro e no desenvolvimento neurológico do feto. O tabagismo também esta associado ao deslocamento prematuro da placenta (DDP) e ruptura da membrana (RUPREMA). Todavia a exposição ao cigarro durante o período fetal e na vida inicial pós-parto pode ter muitas implicações também sobre a saúde pulmonar dos recém nascidos abaixo peso. Desta forma crianças expostas ao tabagismo durante seu desenvolvimento fetal tem maior chance de terem problemas respiratórios como asma e broncoespasmo durante a infância.
O tabaco durante a gestação é um problema de saúde pública e compromete não só o sistema de saúde, mas a economia da sociedade como um todo. Sendo assim as consultas de pré-natal tem grande importância e campanhas de orientação devem continuar abordando este tema a fim de conscientizar principalmente as gestantes dos perigos e conseqüências do fumo durante a gravidez e período puerpério. Por fim, uma importante interação da mãe com o bebê torna este período oportuno para incentivar o abandono do tabagismo através de grupos médicos durante o pré-natal ou de grupos multidisciplinares.

Médicos listam cuidados com a beleza que estão liberados na gravidez!

Para não perder a beleza durante a gravidez e cuidar com segurança da pele, unhas e cabelo, é preciso conhecer quais produtos e tratamentos estão autorizados. Os esmaltes, por exemplo, podem ser usados sem problemas.
“Mas se a gestante tiver histórico de alergia deve usar os hipoalergênicos. A acetona, que resseca a unha e tem cheiro forte, deve ser substituída pelo removedor de esmalte“, indica Emerson Andrade Lima, diretor da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).
A dermatologista Carla Vidal aconselha que as gestantes mantenham a cutícula. “É uma área de proteção à defesa do organismo. Não deve ser retirada, sobretudo nesta fase”, aconselha.
Hidratantes específicos para grávidas e aqueles rotulados como naturais estão liberados. “O ideal é que o médico analise a fórmula do produto. Também é melhor confiar em produtos de laboratórios conhecidos, que a gestante já tenha usado”, lembra Lima. Já Carla Vidal alerta que algumas substâncias são proibidas, como a ureia e o ácido retinoico. “Muitos cremes vendidos em farmácia contêm ureia”.

Outra preocupação é com o aparecimento de manchas escuras na pele, devido à combinação dos hormônios típicos da gravidez com a exposição à luz solar ou artificial, como aquelas de escritórios. “O uso do protetor solar é ainda mais necessário durante a gravidez. Faça frio ou sol, dentro ou fora de casa, pele de grávida deve estar protegida”, alerta o diretor da SBD.
Para os pelos, as restrições são mais severas. Não use produtos descolorantes e cremes depilatórios, pois eles contêm substâncias químicas. As ceras do tipo natural, com mel, por exemplo, são liberadas. Carla diz, porém, que o produto pode causar escurecimento da pele e o aparecimento de foliculite. “O melhor é usar a lâmina”, diz.

Pintar os cabelos não é indicado. “Nenhum estudo científico comprova que faça mal, mas a maioria dos médicos não indica”, alerta Zlotnik. Eduardo Souza, ginecologista e obstetra do Hospital São Luiz, explica que o problema está no contato da química com a raiz.
“Qualquer substância química que for aplicada no couro cabeludo será absorvida”, diz. Luzes e mechas feitas só nas pontas, lembra Souza, são permitidas, com cautela. Alisamentos devem ser descartados. Xampus e condicionadores não têm restrições. “Mas prefira os naturais, com formulações leves”, indica a dermatologista Carla.